Os tratamentos e cuidados para as gestantes estão bem documentados nos textos clássicos do Ayurveda. Todos falam da importância de cuidar das mulheres grávidas, pois a saúde física e mental dos filhos estão intimamente relacionada com a saúde da mãe.
A ênfase desses textos é colocada na Ahara (dieta), Vihara (estilo de vida) e Vichara (processo de pensamento) da mulher grávida, pois terão um impacto direto sobre a saúde da mãe e da criança. Além disso, fala-se muito sobre o consumo de alimentos nutritivos (Ahara) que ajudam no crescimento do feto e no aleitamento materno após o nascimento da criança. Os tratamentos recomendados pela Ayurveda durante o período de gravidez para garantir a saúde da mãe e dos filhos são chamados de Rasayana.
As recomendações sugeridas nos textos clássicos do Ayurveda corroboram com as recomendações modernas sobre os cuidados durante o período de gravidez. Segundo o Ayurveda, a atenção dada às relações sexuais é determinante para o equilíbrio de muitas coisas neste período. No Ocidente, ainda existe um tabu e pouco se fala do sexo e da sexualidade durante a gestação e no pós-parto, mas para o Ayurveda sexo é sagrado, é o início da vida. Em algumas culturas tradicionais, há uma crença predominante de que as mulheres grávidas ficam muito "frágeis" ou "puras demais" para ter relações sexuais. Claro que isso é um absurdo patriarcal, similar às crenças antigas que uma mulher menstruada está suja. (saiba mais lendo o artigo sobre o movimento Segunda Vermelha)
[B]O Ayurveda recomenda não ignorar a sexualidade durante a gravidez[/B]
Faço questão de ressaltar que sexo e sexualidade são muito diferentes e que a sexualidade pode e deve ser expressa mesmo sem a prática do sexo. O sexo não significa apenas contato físico ou sexual. É uma expressão positiva do amor e do cuidado. Uma mulher grávida pode sentir-se satisfeita se o seu parceiro apenas fizer carícias, lhe der abraços, beijos e atenção à sua sexualidade. Se definitivamente estabelecerem uma relação.
No Ayurveda, o sexo é um dos pilares da vida, como alimentação e sono. E, se o desejo existe, não deve ser reprimido. Obviamente, um dos desafios é encontrar uma posição confortável, mas com a suavidade de seu parceiro ou ajuda de algumas almofadas e uma disposição para inovar, o casal poderá facilmente encontrar uma solução agradável.
[B]Suas práticas sexuais durante a gravidez vão depender de vários fatores: [/B]
[*]Suas crenças anteriores sobre o sexo[/*]
[*]As crenças anteriores do seu parceiro[/*]
[*]Os aspectos físicos da gravidez[/*]
[*]Os aspectos emocionais da gravidez[/*]
É verdade que alguns textos do Ayurveda sugerem esse intervalo indiscriminadamente, sem generalizações, mas para evitar complicações em casos específicos é sempre melhor proceder com equilíbrio e discernimento.
Há algumas restrições específicas que devem ser reconhecidas no entanto; durante a estimulação sexual e, especialmente, durante o orgasmo, um hormônio chamado ocitocina é liberado, que tem um efeito positivo sobre a contração uterina. Sendo assim, o sexo durante uma ameaça de aborto é contraindicado.
No Ayurveda, a atividade sexual é limitada durante os períodos delicados da gestação, nos primeiros meses (por exemplo, o primeiro trimestre), e em torno do 8 º mês, quando o fluxo de [B]Ojas[/B] é partilhada entre a mãe e o bebê. Recomenda-se ainda que a mulher evite movimentos sexuais muito vigorosos bem como fazer sexo de lado ou em posição curvada. Isso poderá resultar em desequilíbrio de Vata, causando sofrimento para mãe e feto.
No entanto, há grandes benefícios quando o sexo é praticado, por exemplo, no final da gravidez – as antigas parteiras sabem que uma das melhores maneiras de se estimular um trabalho de parto parado é estimular os mamilos e o clitóris - porque como já citei, esse promove o fluxo de ocitocina que tem a função de promover as contrações uterinas.
Uma solução simples, que pode causar um pouco de estranhamento, mas poderá também ser muito prazerosa, se o casal estiver de acordo, é o sexo nos pródromos. O sêmen tem a vantagem de conter prostaglandinas, que ajudam a amolecer o colo do útero e estimulam a contração - relação sexual regular em uma mulher após sua data prevista para o parto pode ser igualmente importante. Tudo isso, é claro, se o casal mantiver a higiene.
[B]O sexo no pós-parto pode promover a involução ou "encolhimento" do útero[/B].
Também pode fortalecer os músculos abdominais e ajudar na produção de leite - naturalmente, a relação sexual só deve ser iniciada após a cicatrização de eventuais cortes cirúrgicos. Além disso, o sexo no pós-parto pode ajudar a mulher a se sentir especial e amada, em um momento em que é difícil para ela estabelecer um senso de identidade separada do bebê.
[B]Algumas dicas para cuidar do seu relacionamento no pós-parto:[/B]
[*]Não se precipite em nada. Fique à vontade. Ter relações sexuais antes de estar pronta (sua mente ou seu corpo) é prejudicial para o seu relacionamento.[/*]
A ênfase desses textos é colocada na Ahara (dieta), Vihara (estilo de vida) e Vichara (processo de pensamento) da mulher grávida, pois terão um impacto direto sobre a saúde da mãe e da criança. Além disso, fala-se muito sobre o consumo de alimentos nutritivos (Ahara) que ajudam no crescimento do feto e no aleitamento materno após o nascimento da criança. Os tratamentos recomendados pela Ayurveda durante o período de gravidez para garantir a saúde da mãe e dos filhos são chamados de Rasayana.
As recomendações sugeridas nos textos clássicos do Ayurveda corroboram com as recomendações modernas sobre os cuidados durante o período de gravidez. Segundo o Ayurveda, a atenção dada às relações sexuais é determinante para o equilíbrio de muitas coisas neste período. No Ocidente, ainda existe um tabu e pouco se fala do sexo e da sexualidade durante a gestação e no pós-parto, mas para o Ayurveda sexo é sagrado, é o início da vida. Em algumas culturas tradicionais, há uma crença predominante de que as mulheres grávidas ficam muito "frágeis" ou "puras demais" para ter relações sexuais. Claro que isso é um absurdo patriarcal, similar às crenças antigas que uma mulher menstruada está suja. (saiba mais lendo o artigo sobre o movimento Segunda Vermelha)
[B]O Ayurveda recomenda não ignorar a sexualidade durante a gravidez[/B]
Faço questão de ressaltar que sexo e sexualidade são muito diferentes e que a sexualidade pode e deve ser expressa mesmo sem a prática do sexo. O sexo não significa apenas contato físico ou sexual. É uma expressão positiva do amor e do cuidado. Uma mulher grávida pode sentir-se satisfeita se o seu parceiro apenas fizer carícias, lhe der abraços, beijos e atenção à sua sexualidade. Se definitivamente estabelecerem uma relação.
No Ayurveda, o sexo é um dos pilares da vida, como alimentação e sono. E, se o desejo existe, não deve ser reprimido. Obviamente, um dos desafios é encontrar uma posição confortável, mas com a suavidade de seu parceiro ou ajuda de algumas almofadas e uma disposição para inovar, o casal poderá facilmente encontrar uma solução agradável.
[B]Suas práticas sexuais durante a gravidez vão depender de vários fatores: [/B]
[*]Suas crenças anteriores sobre o sexo[/*]
[*]As crenças anteriores do seu parceiro[/*]
[*]Os aspectos físicos da gravidez[/*]
[*]Os aspectos emocionais da gravidez[/*]
É verdade que alguns textos do Ayurveda sugerem esse intervalo indiscriminadamente, sem generalizações, mas para evitar complicações em casos específicos é sempre melhor proceder com equilíbrio e discernimento.
Há algumas restrições específicas que devem ser reconhecidas no entanto; durante a estimulação sexual e, especialmente, durante o orgasmo, um hormônio chamado ocitocina é liberado, que tem um efeito positivo sobre a contração uterina. Sendo assim, o sexo durante uma ameaça de aborto é contraindicado.
No Ayurveda, a atividade sexual é limitada durante os períodos delicados da gestação, nos primeiros meses (por exemplo, o primeiro trimestre), e em torno do 8 º mês, quando o fluxo de [B]Ojas[/B] é partilhada entre a mãe e o bebê. Recomenda-se ainda que a mulher evite movimentos sexuais muito vigorosos bem como fazer sexo de lado ou em posição curvada. Isso poderá resultar em desequilíbrio de Vata, causando sofrimento para mãe e feto.
No entanto, há grandes benefícios quando o sexo é praticado, por exemplo, no final da gravidez – as antigas parteiras sabem que uma das melhores maneiras de se estimular um trabalho de parto parado é estimular os mamilos e o clitóris - porque como já citei, esse promove o fluxo de ocitocina que tem a função de promover as contrações uterinas.
Uma solução simples, que pode causar um pouco de estranhamento, mas poderá também ser muito prazerosa, se o casal estiver de acordo, é o sexo nos pródromos. O sêmen tem a vantagem de conter prostaglandinas, que ajudam a amolecer o colo do útero e estimulam a contração - relação sexual regular em uma mulher após sua data prevista para o parto pode ser igualmente importante. Tudo isso, é claro, se o casal mantiver a higiene.
[B]O sexo no pós-parto pode promover a involução ou "encolhimento" do útero[/B].
Também pode fortalecer os músculos abdominais e ajudar na produção de leite - naturalmente, a relação sexual só deve ser iniciada após a cicatrização de eventuais cortes cirúrgicos. Além disso, o sexo no pós-parto pode ajudar a mulher a se sentir especial e amada, em um momento em que é difícil para ela estabelecer um senso de identidade separada do bebê.
[B]Algumas dicas para cuidar do seu relacionamento no pós-parto:[/B]
[*]Não se precipite em nada. Fique à vontade. Ter relações sexuais antes de estar pronta (sua mente ou seu corpo) é prejudicial para o seu relacionamento.[/*]
[*]Tomem banho juntos! [/*]
[*]O Ayurveda indica a recuperação total do útero, da mente e das emoções da mãe antes de outra gravidez; por isso certifique-se de utilizar um bom método natural de contracepção.[/*]
[*]Tente planejar algum tempo sozinhos, mesmo que seja apenas para se cuidar.[/*]
[*] Busque tempo, trocas e conversas para você se conhecer um pouco melhor. [/*]
[*] Seja espontânea! [/*]
[*]Atente-se à lubrificação. Certifique-se de que você e seu parceiro tenham tempo suficiente para entrar no clima e que você está sentindo lubrificada o suficiente.[/*]
[*]Lembre-se de que é qualidade e não quantidade. Você não precisa ter sexo todas as noites, nem mesmo todas as semanas. Descubrir o momento certo para o seu relacionamento é essencial.[/*]
[*]Fale sobre seus medos à respeito das relações sexuais: talvez você esteja preocupada com a reparação de uma episiotomia ou alguns pontos; talvez esteja preocupada com o seu parceiro, em como ele se sente depois de assistir o parto.[/*]
[*]Nunca hesite em dizer não. Talvez você precise de liberdade para dizer "não" de vez em quando. Seu parceiro também pode precisar da mesma liberdade. [/*]
O importante é que o casal procure gastar o máximo de tempo um com o outro. Isso fará com que vocês fiquem mais próximos e irá prepará-los para a nova vida. Durante esses períodos delicados, ambos devem fazer um esforço extra para aumentar a compreensão mútua e crescer juntos; assim, estabelecerão uma relação forte e sadia, de cumplicidade, amizade e amor. Sem dúvidas isso será retribuído nos seus filhos.
Sabrina Alves
Formada em Ayurveda pela Escola e Instituto de Cultura Hindu Naradeva Shala. Também fez o Curso de Ayurveda com Dr. Bheema Bhatt no Instituto Visão Futuro, bem como cursos de Fitoterapia Ayurveda com o Dr. Mukesh N. AuroPremi (BSAM. MD Ayur) e a Dra. Smt. Geeta M. Auropremi (BSA MD Ayur) - médicos e mestres em Ayurveda. Comunicóloga, Msd. em Ciências da Religião pela PUC-SP pesquisando os Ciclos naturais femininos e a religião, Doula certificada pelo GAMA, é também parte do corpo docente do Instituto Naradeva Shala onde ministra aulas de alimentação ayurvédica e é idealizadora do projeto “Ayurveda para Mulheres” desenvolvido junto com a Dra. Brenda Kalil, atuando com um trabalho específico de atendimentos, oficinas e workshops. Idealizadora e coordenadora do projeto “Clã dos Ciclos Sagrados”, trabalho focado na restituição da sacralidade eco-feminina, com círculos, celebrações, oficinas e atendimentos. É também docente de eco-espiritualidade feminina utilizando a metodologia da Cultura de Paz formada pela UMAPAZ. http://ayurvedaparamulheres.blogspot.com/
Texto retirado do site: http://www.materna.com.br
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2 comentários:
ola, adorei.. vou indicar pra algumas pessoas seu blog..
att.
sabrna almeida.
Nós do Mulher e Mãe amamos o blog! Vc tem dicas e posts ótimos! Inclusive para as mamães!
Estava aqui lendo e pensei, já que falamos da mesma coisa, pois estou junto com uma equipe trabalhando numa rede social específica pra mulher e mãe, gostaria mto de manter contato com vc.
Nosso twitter é @redemulheremae e nosso facebook é http://bit.ly/ahJg16
Beijo!
Danuzza ~ Equipe Mulher e Mãe
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